Lana del Rey lança novo álbum canábico e reforça paradigma de aceitação social
Depois de Born to Die (2012), a artista acaba de lançar o seu novo álbum Ultraviolence, novamente com alusões bastante diretas à cena canábica
Por Tricomaria / tommy [16 de Junho de 2014]
Conhecida já como a cantora "comercial" mais alternativa da segunda década do milénio, tendo por várias vezes sido relacionada a nível de estilo com as práticas cinematográficas de David Lynch, a cantora, compositora e atriz, vencedora de um Grammy Awards, Lana del Rey (Elizabeth Grant), volta a não esquecer o mundo canábico. Depois de se exibir orgulhosamente a fumar um cigarro canábico no videoclip de Born to Die, faixa que deu nome ao seu álbum de 2012, Lana del Rey não perdeu o hábito e vai, sempre que pode, dando o seu contributo no combate ao preconceito que ainda resiste em alguns grupos da sociedade relativamente à planta de canábis.
Se em 2012 nos pedia "Keep making me laugh" e nos convidava a "Lets go get high" enquanto fumava a sua erva, "Looking for fun, getting high for free", agora diz-nos que "I get high on hydroponic weed" na letra de Brooklyn Baby, um dos primeiros singles do novo álbum bem como "We could get high in Miami" na música intitulada Florida Kilos.
Lana del Rey, reforçando o seu gosto por canábis ao referir que disfruta do efeito da erva hidropónica, junta-se assim a outras artistas femininas, por certo mais "comerciais", tais como Rihanna e Miley Cyrus, que também já se assumiram como orgulhosas consumidoras, tendo chegado a demonstrá-lo publicamente. Por se tratar de nomes que chegam a mais de 1 bilião de ouvintes, os especialistas consideram este "fenómeno" como um sinal óbvio de que as grandes massas populacionais estão hoje, mais do que nunca, recetivas à canábis e a quem, em consciência, a decide consumir.
Há 2 décadas atrás era impensável que qualquer artista que ambicionasse chegar aos tops de vendas assumisse o seu consumo ou fizesse alusões diretas à planta nos seus temas. Hoje, Lana del Rey e seus sons negros e deprimentes, cheios de amor e morte, desespero e glamour de extrema nostalgia, deixa-nos uma clara evidência de que qualquer alusão à cánabis é capaz de despertar mais simpatia no público alvo que propriamente repulsa, finalmente. Nada que não acontecesse já desde há bastante tempo com as bandas de Reggae e, mais recentemente, com várias bandas de Heavy Metal que, infelizmente, não chegam a um público alvo de centenas de milhões de pessoas como as cantoras anteriomente mencionadas.
Resta saber que adereços canábicos irá Lana del Rey trazer para os video clips do novo álbum. Ultraviolence está disponível desde dia 16 de Junho na Europa e 17 de Junho no continente Americano.
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Fonte: www.tricomaria.com
Original em: [noticia original Tricomaria]