Bloco andou na noite do Porto a falar de canábis
O BE trouxe de novo para a agenda a proposta de legalização da canábis para proteger a saúde pública e combater redes criminosas, tendo sábado à noite feito uma arruada pela baixa do Porto defendendo que "é proibido proibir".
Ao contrário dos tradicionais comícios, o BE aproveitou a movida da baixa do Porto para fazer uma ação de contacto com a população e Catarina Martins percorreu as principais ruas daquela zona da cidade distribuindo uns postais - que traziam 14 filtros destacáveis onde se lia "proibido proibir" - a defender a legalização da canábis, uma bandeira antiga do partido.
Ao contrário dos tradicionais comícios, o BE aproveitou a movida da baixa do Porto para fazer uma ação de contacto com a população e Catarina Martins percorreu as principais ruas daquela zona da cidade distribuindo uns postais - que traziam 14 filtros destacáveis onde se lia "proibido proibir" - a defender a legalização da canábis, uma bandeira antiga do partido.
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"Este é um postal sobre a proposta do BE para a legalização da canábis explicando o que tem sido a evolução da legislação internacional nos clubes de cultivo para que as pessoas que consomem canábis não estejam nos mercados ilegais", disse aos jornalistas a porta-voz do BE.
Na opinião da cabeça de lista do Porto "as pessoas devem conhecer os riscos e fazer um consumo responsável, se decidirem fazê-lo", mas esta é uma droga "que é semelhante ao tabaco ou ao álcool e portanto que é melhor estar legalizada do que mandarmos as pessoas que as consomem alimentar redes criminosas".
"A proposta do BE é que nós nos juntemos à evolução que tem sido feita noutros países e que haja uma legalização do cultivo e da venda em clubes sociais para proteger a saúde pública e para retirar do mercado ilegal", explicou, considerando que a proposta "é de saúde pública e de saúde financeira".
Catarina Martins - ladeada pelo número dois da lista José Soeiro - foi falando com quem estava nas ruas do Porto porque o BE gosta "de estar em todo lado" e atirou uma farpa à direita: "eu tenho visto na televisão umas arruadas a passo apressado da coligação. Não é o nosso estilo".
"Sentimo-nos bem em todas as horas e em todos os sítios e é bom estarmos no contacto com as pessoas", disse, considerando que esta é "outra forma de chegar a outros temas".
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