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10-07-2014, 11:02
PROJETO QUER PREVENIR CONSUMO DE CANÁBIS NOS JOVENS
BRAGA – Teve lugar, na passada sexta-feira, dia 3 de outubro, a segunda reunião do CAPPYC, na qual se debateu a definição de estratégias para a implementação de um programa de prevenção seletiva do consumo de cannabis para os próximos anos. O projeto CAPPYC (European implementation of the Cannabis Abuse Prevention Program for Young Consumers), financiado coordenado pela Fundación de Ayuda contra la Drogadicción (Espanha), pretende avaliar o consumo de canábis junto de jovens entre os 15 e os 18 anos, estabelecendo uma escala de medição das suas atitudes perante essa droga. Segundo palavras de Miguel Ángel Felipe, subdiretor da Fundación de Ayuda contra la Drogadicción e um dos coordenadores do programa, este projeto pretende «desenvolver uma metodologia para avaliar os fatores de risco junto de jovens consumidores de canábis, possibilitando uma prevenção mais eficaz e mais ajustada à realidade de cada país». No fundo, tem como objetivo último definir e implementar uma série de instrumentos que consigam avaliar o consumo junto da camada mais jovem.
Com a duração total de dois anos, este projeto encontra-se na fase de iniciar o trabalho de campo com os jovens, identificados em cada país. Miguel Felipe explica que esta «reunião permite colocar e debater, junto de todos os intervenientes, as estratégias a aplicar e os procedimentos para uma ação consensual, dentro do possível, de acordo com as diferenças próprias de cada país, que se pretende que enriqueçam o projeto».
De acordo com Daniel Lloret, «o projeto decorre sobre dois pilares essenciais, investigação e intervenção». A investigação possibilita o estudo e a definição de instrumentos de implementação de estratégias, no sentido de obter resultados e retirar conclusões. Quanto à intervenção, esta tem como propósito ser uma «intervenção seletiva, direcionada a uma minoria que tem um alto risco de consumo ou que consome essa droga em específico». Assim, pretende-se, numa primeira linha orientadora, «definir um instrumento de medida, com uma escala de risco de consumo de cannabis». A outra linha de trabalho diz respeito à intervenção propriamente dita, com base em sessões de apresentação audiovisual, numa intervenção experimental, no sentido de determinar os efeitos da intervenção referida.
A iniciativa conta, além da Fundação, com a colaboração de instituições de quatro países diferentes: Universidade Católica de Braga (Portugal), Universidade Nacional de Educação à Distância (Espanha), Universidad Miguel Hernández (Espanha), Centro Studi ed Iniziative Europeo (Itália) e Asociata pentru Motivare si Schimbare (Roménia).
O próximo encontro deste grupo de trabalho está marcado para maio de 2015, onde se fará uma avaliação dos primeiros resultados desta intervenção.
Fonte:http://local.pt/portugal/norte/projeto-quer-prevenir-consumo-de-canabis-nos-jovens/
BRAGA – Teve lugar, na passada sexta-feira, dia 3 de outubro, a segunda reunião do CAPPYC, na qual se debateu a definição de estratégias para a implementação de um programa de prevenção seletiva do consumo de cannabis para os próximos anos. O projeto CAPPYC (European implementation of the Cannabis Abuse Prevention Program for Young Consumers), financiado coordenado pela Fundación de Ayuda contra la Drogadicción (Espanha), pretende avaliar o consumo de canábis junto de jovens entre os 15 e os 18 anos, estabelecendo uma escala de medição das suas atitudes perante essa droga. Segundo palavras de Miguel Ángel Felipe, subdiretor da Fundación de Ayuda contra la Drogadicción e um dos coordenadores do programa, este projeto pretende «desenvolver uma metodologia para avaliar os fatores de risco junto de jovens consumidores de canábis, possibilitando uma prevenção mais eficaz e mais ajustada à realidade de cada país». No fundo, tem como objetivo último definir e implementar uma série de instrumentos que consigam avaliar o consumo junto da camada mais jovem.
Com a duração total de dois anos, este projeto encontra-se na fase de iniciar o trabalho de campo com os jovens, identificados em cada país. Miguel Felipe explica que esta «reunião permite colocar e debater, junto de todos os intervenientes, as estratégias a aplicar e os procedimentos para uma ação consensual, dentro do possível, de acordo com as diferenças próprias de cada país, que se pretende que enriqueçam o projeto».
De acordo com Daniel Lloret, «o projeto decorre sobre dois pilares essenciais, investigação e intervenção». A investigação possibilita o estudo e a definição de instrumentos de implementação de estratégias, no sentido de obter resultados e retirar conclusões. Quanto à intervenção, esta tem como propósito ser uma «intervenção seletiva, direcionada a uma minoria que tem um alto risco de consumo ou que consome essa droga em específico». Assim, pretende-se, numa primeira linha orientadora, «definir um instrumento de medida, com uma escala de risco de consumo de cannabis». A outra linha de trabalho diz respeito à intervenção propriamente dita, com base em sessões de apresentação audiovisual, numa intervenção experimental, no sentido de determinar os efeitos da intervenção referida.
A iniciativa conta, além da Fundação, com a colaboração de instituições de quatro países diferentes: Universidade Católica de Braga (Portugal), Universidade Nacional de Educação à Distância (Espanha), Universidad Miguel Hernández (Espanha), Centro Studi ed Iniziative Europeo (Itália) e Asociata pentru Motivare si Schimbare (Roménia).
O próximo encontro deste grupo de trabalho está marcado para maio de 2015, onde se fará uma avaliação dos primeiros resultados desta intervenção.
Fonte:http://local.pt/portugal/norte/projeto-quer-prevenir-consumo-de-canabis-nos-jovens/